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A VALORIZAÇÃO DO CONTEÚDO EM ÁUDIO

Brasil é o 5º no ranking mundial de crescimento na produção de podcasts

Nos últimos anos, o áudio — mídia que havia sido renegada basicamente à música e à inclusão de pessoas com deficiências auditivas — voltou a conquistar espaço. A comprovação desse fato está na ascensão progressiva dos podcasts: na pandemia, o hábito de acompanhá-los ficou tão frequente que o Brasil ocupou o quinto lugar no ranking mundial de crescimento da produção de podcasts.

Até mesmo as rádios aderiram ao modelo: se antes o formato era fixo, configurado no jornalismo radiofônico, hoje já se ouve reportagens pautadas no formato podcast. A linguagem mais simples, disposta em diálogo, com música e em formato compacto foi além da audiência, ela se tornou um hábito de consumo, algo que tem chamado a atenção das marcas.

Um estudo realizado pela Globo, em parceria com o Ibope, mostra que 57% dos brasileiros começaram a ouvir podcasts durante a pandemia. A pesquisa ouviu mais de mil entrevistados para traçar um mapeamento dos fatores que potencializam o consumo dos podcasts.

“Os podcasts falam ao pé do ouvido e criam uma relação íntima com o público, e a pesquisa vem para comprovar isso ao mostrar que mais pessoas passaram a se interessar pelo formato no contexto de isolamento social. Entre os entrevistados, são comuns os relatos de pessoas que dizem se sentir parte da conversa dos programas e, assim, se sentem menos sozinhas. Dos quase 100 milhões de brasileiros que consomem alguma forma de áudio digital, 28 milhões já declaram ouvir podcasts. Esse crescente interesse reforça nossa aposta neste segmento”, ressalta Guilherme Figueiredo, Head de Áudio Digital da Globo.

A pesquisa também mostra que, além das pessoas que passaram a ouvir podcasts como um hábito, quem já tinha esse costume também aumentou seu consumo: 31% dos entrevistados declararam ter ouvido mais podcasts durante a quarentena.